
Um sulco
Um líquido aberto no tempo
Uvas e uma lembrança
Todo domingo é dia de uva
Um suco
Assim diz meu pai
e assim faço
Todo domingo
Mil olhos negros
e neles mil rostos meus
Em cada rosto uma saudade
Triturada
Riscada no templo-motor
Li.qu.i.di;fica.dor
Depois de batido
Meu sumo
Bebo
E já é segunda...
...(Michel Costa)
5 comentários:
Anram! E esse gran finale com um jeito Cummings de ser, ficou tudo de bom.
Cara, na verdade acho que nunca sei se os olhos são espelhos ou se os espelhos guardam algumas centenas de milhares de olhos.
Parabéns pelo poema. Escreva sempre! Faz bem pro coração e pra mente.
há braços!
Poema com gosto de rotina que se faz novidade! Lindo! Bjo bjo!
Fico tão orgulhosa de você... PARABÉNS!!!
Belas palavras, amigo! Vou colocar um link no meu blog, certo?! Grande abraço!
Esse que acho é lindo!
Fico tão orgulhosa por você
Paarabéns!
Abaraço
Beejo da sua amiga Kalynha(Kalina Lígia)
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