É preciso trabalhar
Sem trégua
Sol a Pino, revolver
A má-água da terra
Secar a areia fina
E debulhar os Grãos
É preciso trabalhar sem régua
Secar o suor das mãos,
Engilhadas por pão e calmaria
Pouvilhos nas feridas
De uma tarde Aberta
É preciso a quem interessar possa
Dormir sonhos de paz
E acordá-los nos pés
Caminhando os bons
e os maus rios
Cheios de pão e pó...
E as árvores continuam verdes
no Caminho...
...Michel Costa
2 comentários:
Ai, lembrei demais do Cio da Terra, de Chico e Milton.
Lindo, viu?!
=)
Engraçado...
a proposta é transformar isso em música..
hehehe
Vamo lá,
"Nós polimos as almas com a lixa do verso."
Maiakóvski
Abração!!
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