Poema
Quando os olhos falam
o que a boca cala
e o medo esconde
O riso amarelo
que encapa a fronte
Quando o onde se foi
E o não sei
nada
diz, portanto...
quando as palavras
caem das flores
para alimentar as raízes
Eu silencio
Meu Canto.
Sou margem
água ferida e cristalina
Sou pária
numa dança só de simetria
Neste canivete aberto em salão
Passos riscados na multidão
E neste balé da minha vida
quanto mais amor, mais pinga
Uma labareda de 10 quilos*
"doce pra quem descobrir que eu sou triste"**
**Verso de Antonio Mariano.
*Poema de Michel Costa
Um comentário:
É nada? Pense numa tristeza bonita ...
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