Antes do fim,
Vem o último verso
Um pouco de mim,
a frente do avesso.
Antes de mim,
O primeiro verso.
Cidadão talhado
Com o mínimo cuidado
por olhos e marés...
Rouge Carmim.
É o último verso
Do tempo tártaro.
Pele esquecida da vida
Que nem o livro roeu...
Antes? Qualquer coisa...
. . . Michel Costa
2 comentários:
é a Bilora, a moira nordestina que rapa o cizal do juízo...
Vida, morte e poesia. Início, fim e poesia. Mas ela sempre aqui e lá e ali, a poesia!
O que seria de nós sem...?
=*
=)
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