Um dia me vi futuro
Com uma casa de flores
Saindo pela janela
E voando para loonge,
Fugiam. fugiam.
As cores tomavam outras
e também outras as flores
Neste jardim, eram de pedra
Os botões gozozos...
Assim como estes dedos
Estas cordas
o fóssil ambulante de meus arcos
E o vento velho
clamando tempestade
Neste jardim, eram de pedra
Os botões gozozos...
Sonho que se sonha só é só um sonho... Independente de qualquer um, a minha realidade
quarta-feira, 30 de julho de 2008
domingo, 20 de julho de 2008
Eu Teatro
sábado, 19 de julho de 2008
Antes de acordar
Minha alma orvalha
E levanto impregnado
De mim
Escorro pelo mundo,
Cheirando, táctil,
As curvas da Estrada...
É a minha condição!
Só assim retorno
Repleto de outras almas
Onde também restei...
Até não ser inteiro
Porém mais belo
Me olho no espelho
E vejo tantos rostos
Traços que nunca vi...
Espumas de mar
e Ana, e Luís
De fera, de pedra
Até mesmo a alma do ar
Com seus pés de vapores
Que tocam o chão sem marcar
És meu orgulho
Ser todo em mim
Durante toda nossa vida...
Minha alma orvalha
E levanto impregnado
De mim
Escorro pelo mundo,
Cheirando, táctil,
As curvas da Estrada...
É a minha condição!
Só assim retorno
Repleto de outras almas
Onde também restei...
Até não ser inteiro
Porém mais belo
Me olho no espelho
E vejo tantos rostos
Traços que nunca vi...
Espumas de mar
e Ana, e Luís
De fera, de pedra
Até mesmo a alma do ar
Com seus pés de vapores
Que tocam o chão sem marcar
És meu orgulho
Ser todo em mim
Durante toda nossa vida...
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Quiçá

Nem sempre sabem
O que dizem os poetas...
Quando digo Rio
Vai além da águas
e da minha Boca
Por isso sou Pássaro Verde.
Tenho sede
que cruza o rio, mata rio
e sacia na terra
(...)
Nem sempre entendo
o que sinto poeta
Fantasmas de águas
E revoltas ribeirinhas
um choro verde
e um vento me treme
poeta Nem sempre poeta
Humano em tantos ramos
Uma floresta de sentidos
Um morro sem planos
Poeta quiçá poeta....
(Michel Costa)
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